Nintendo ganha disputa judicial de 15 anos sobre controles do Wii
A Nintendo, famosa por não hesitar em levar seus adversários ao tribunal, venceu recentemente uma disputa que estava em andamento há 15 anos. A história começou em 2010, quando a empresa processou a BigBen Interactive, atualmente conhecida como Nacon. O motivo? A utilização não autorizada de tecnologias exclusivas do controle do Wii. A Nintendo alegou que a Nacon usou sem permissão os sensores de movimento do WiiMote e o sistema de câmeras que capturava os comandos dos jogadores. Além disso, a empresa foi acusada de infringir aspectos como a ergonomia do controle e seu acelerômetro.
Esse processo começou quando o Wii ainda estava bombando nas lojas, e a Nintendo já havia ganhado em instâncias inferiores. No entanto, a Nacon não se deu por vencida e continuou apelando. E assim, a disputa judicial se arrastou por quatro gerações de consoles, acumulando uma multa de 7 milhões de euros por conta dos juros ao longo de todos esses anos.
Apesar de parecer que a batalha legal chegou ao fim, a história pode não ter terminado de vez. Os advogados da Nacon estão preparando uma nova apelação, questionando a decisão da Corte Regional de Mannheim. Se o recurso for aceito, a Nintendo pode ter mais um tempinho para se divertir em tribunais, o que não é novidade para a empresa, já que ela é bastante conhecida por proteger seus direitos, tanto contra empresas quanto contra usuários individuais.
Recentemente, a Nintendo também ganhou um processo contra James “Archbox” Williams, que ficou famoso por fazer streaming de jogos pirateados. Ele costumava usar emuladores e jogar títulos que nem haviam sido lançados, tirando sarro dos advogados da empresa durante o processo. Em setembro deste ano, a companhia conquistou mais uma vitória, desta vez contra a Genki, que tinha se aproveitado de designs do Switch 2 para produzir acessórios, alegando falsamente ter um acordo de licenciamento.
Esses episódios mostram como a Nintendo leva a sério a proteção de suas criações e inovações, além de nos lembrar que, por trás dos consoles e jogos, existem batalhas que muitas vezes ficam fora do radar dos jogadores.
