Primeiro-ministro britânico vê demissões na Rockstar como preocupantes

Recentemente, a Rockstar Games, famosa pela série Grand Theft Auto (GTA), se viu no centro de uma grande polêmica após demitir mais de 30 funcionários em sua sede em Edimburgo, na Escócia. Essa situação chamou a atenção até mesmo do parlamento britânico, onde o primeiro-ministro, Keir Starmer, fez comentários sobre o caso. Ele descreveu a situação como “profundamente preocupante”, especialmente pela falta de esclarecimentos sobre o que realmente aconteceu.

A discussão começou quando o deputado Chris Murray questionou o primeiro-ministro durante uma sessão de perguntas e respostas. Ele levantou a questão sobre a responsabilidade das empresas em respeitar as leis trabalhistas, especialmente em casos de demissões. Murray expressou sua preocupação, afirmando que as demissões poderiam ser uma tentativa de acabar com a organização sindical entre os trabalhadores, algo que ele acredita ser um direito fundamental de todos.

Starmer concordou com Murray, ressaltando que todos os trabalhadores têm o direito de se organizar em sindicatos sem medo de represálias. Segundo as informações, os demitidos estavam se organizando e discutindo questões relacionadas ao trabalho, como salários e bônus, quando a gerência decidiu encerrar seus contratos. É um tema delicado, especialmente em um setor onde a pressão e as expectativas são tão altas.

Antes das declarações do primeiro-ministro, a Rockstar chegou a se reunir com alguns membros do parlamento, incluindo Murray. No entanto, essa reunião quase não ocorreu devido a uma exigência da empresa para que os parlamentares assinassem um acordo de confidencialidade. Felizmente, essa condição foi retirada, mas, mesmo assim, Murray saiu da reunião insatisfeito com a falta de clareza da empresa sobre as demissões.

Ele comentou que não ficou convencido de que a Rockstar seguiu as leis trabalhistas do Reino Unido em seu processo de demissão. A empresa alegou que os funcionários compartilharam informações confidenciais, mas não especificou quais seriam esses dados. Os ex-funcionários afirmam que apenas discutiram informações relacionadas a pagamentos de forma legal, buscando se organizar melhor como grupo.

A situação gerou reações internacionais, com protestos acontecendo em várias cidades, incluindo Londres, Paris e Nova York. Os manifestantes pedem mais transparência e respeito aos direitos trabalhistas, refletindo uma preocupação crescente sobre como as grandes empresas tratam seus colaboradores.