Vamos precisar de mais papel toalha – ataque em Mario Kart!
Todo mundo está animado para a grande corrida de Mario Kart! A ideia é simples: vamos juntar os karts, os jogadores e o jogo, mas ainda falta escolher o local. A última vez que joguei foi na sala de estar, mas um evento desse tipo pede algo mais emocionante. Como muitos já sabem, tenho uma formação nas artes cênicas e mantenho contato com o pessoal do Watford Palace Theatre. Para nossa sorte, eles acabaram de abrir novos espaços e aceitaram nosso pedido meio maluco para usar o Workshop Studio. É um espaço amplo, com um piso de madeira e sem obstáculos — uma tela em branco perfeita!
Mas então me dou conta de que precisamos criar as pistas. São 10 Grand Prix, cada um com três corridas, ou seja, vou precisar desenhar 30 pistas em apenas dois dias. E, adivinha? Estou sem ideias! A pressão bate e eu pego papel quadriculado para arriscar uns desenhos pixelados — um cogumelo, uma flor, uma estrela. Demora horas e não sei se vai dar certo. Minha esposa me encontra curvado sobre o papel, mordendo o lápis. “Por que você não usa as pistas dos jogos?” Ela sugere. “Porque são enormes! Não faço ideia de como fazer isso.” “Até aquelas antigas?” Ela tem razão. As pistas da SNES são bem compactas, mas cheias de curvas apertadas, passagens estreitas e atalhos. A ideia é boa!
Aproveito a dica e busco imagens das pistas de Super Mario Kart para colocar embaixo da grade de pixels. Isso vai ajudar a planejar, mas como vou dimensionar? O que usar para construir? Lembro de verdadeiros karts, com aqueles pneus grandes e flexíveis. Então, a ideia genial surge: papel toalha! Não, não estava no banheiro. Olhando para meu Mario, percebo que ele tem cerca de duas rolos de papel toalha de largura — é isso que vou usar para fazer as pistas! Cada pista terá quatro rolos de largura, assim dois corredores podem competir lado a lado.
São 20 pistas de Super Mario Kart no total. Juntando isso com as imagens que já fiz, temos as 30 necessárias para a grande corrida.
Compras para a Corrida
Saio para o local com quatro carrinhos pequenos no porta-malas. No caminho, ligo para o Jonny. “Oi, você tem bastante papel toalha?” “Algum, por quê?” “Vou pegar um pouco para fazer as pistas. Não tem uma caixa grande com 48?” “48? Você não sabe quanto papel toalha isso é!” “A gente compra 48 em casa. Não é tanto assim. Vamos pegar mais quando eu te buscar.”
Logo depois, pego nosso primeiro voluntário para esse evento insano: o ex-Nintendo Lifer e atual Good Vibes Gamer, Jon Cartwright! Ele ainda trouxe um Mario Kart extra. Que cara legal! Assim que Jon entra no carro, ele vê um saco de abraçadeiras no banco de trás. “É normal, não se preocupe com isso.” Ele aceita numa boa e, pouco depois, pegamos o Jonny antes de ir a um supermercado.
Verificando minhas criações em pixel, percebo que as pistas maiores precisam de mais de 150 rolos para ficarem prontas. Então, pegamos 8 sacos com 24 rolos. Olha, não sei se você já teve um carrinho cheio até a borda só com papel toalha, mas a gente recebe uns olhares bem estranhos. “Você acabou de ganhar um olhar curioso daquele homem,” diz Jon. “Você acha que seria estranho explicar que não estamos com diarreia?” “Isso só vai parecer que estamos ainda mais!” “Não imaginava que seriam tantos rolos assim.”
Depois de carregar o papel toalha no carro, começamos a planejar o dia. “Acho que cada corrida vai durar só alguns minutos. Se conseguirmos construir rápido e reservar 20 minutos para cada Grand Prix, dá para fazer tudo em três horas e meia. Temos quatro horas no total, então temos uma folguinha.” O plano é ambicioso, mas acho que dá para fazer.
Chegamos ao teatro e a construção começa. Entre nós estão JB, JC, Mitchell, e eu, além de Alex, Janek, Artie e Ossie. Formamos quatro duplas e começamos a trabalhar na primeira pista, Mario Circuit 1. Minha ideia é amarrar alguns rolos juntos para acelerar a construção. Enquanto a equipe faz isso, tento conectar os karts. “Não! Preciso fazer um tutorial para esses controles!” “Estou nessa!” Jon pega um controle e começamos a passar os comandos, mas acabamos atrasando em 25 minutos.
Finalmente, conseguimos montar a pista. Olha que beleza! É pura loucura. Nossos olhares estão grudados nas telas enquanto os rolos de papel toalha voam. Os gritos de alegria e frustração ecoam conforme os itens são utilizados e a pista se transforma num verdadeiro caos. Eu esperava que os rolos amarrados ficassem firmes, mas não contava que os rolos soltos se moveriam com qualquer toque.
Na quinta volta, parecia que estávamos dirigindo por uma selva. As pistas ficam irreconhecíveis! E nem usamos itens ainda! Então, trocamos para Donut Plains e a equipe muda de lugar. “Vou mostrar o caminho. Fiquem de olho no meu kart para não saírem da pista.” Infelizmente, ninguém escuta. Outra pista devastada. Durante a terceira volta, noto um Luigi perdido fora da pista. “Espera, é nosso Luigi?” “Sim, não sabia onde ir,” diz Ossie. “Mas eu mostrei!” A confusão toma conta, e acabo sendo o “Lakitu” da situação, ajudando a reorganizar as pistas.
Depois de um monte de problemas, conseguimos uma corrida de Mario Circuit. O tempo voa e, ao final, o CPU leva a vitória com uma pontuação quase o dobro do segundo lugar. Sem tempo para descançar, seguimos para a Flower Cup.
A Flower Cup e o Caos
Ghost Valley 1 começa a tomar forma, mas já estou preocupado com o tempo. Coloco um rolo de papel no meio de um atalho. “O que é isso?” pergunta JB. “É para o atalho! Tem que ser arriscado!” “Não, vamos passar por cima.” E, claro, na primeira curva, todos se perdem, exceto um Mario que consegue avançar. O atalho é um desastre total. Eu fico em primeiro, mas acabo perdendo a posição quando sou empurrado para fora da pista.
Finalmente, chegamos em Bowser’s Castle 1. A pressão é grande, e todos estão tentando construir rapidamente. “Por que não conseguimos fazer duas pistas ao mesmo tempo?” “Temos espaço!” “Mas faltam rolos de papel.” “Acho que a falta de papel não é o problema,” diz JB. E, de fato, as pistas são muito estreitas!
As corridas continuam, e a cada volta, a pista fica mais destruída. Um Bullet Bill aparece e acaba com a pista de vez. Tentar correr na última volta se torna uma missão impossível. No fim, o CPU leva novamente a vitória, e todos concordamos que, apesar de não termos conseguido terminar todas as corridas, nos divertimos muito.
A Última Corrida
Decidimos fazer mais uma corrida, mas sem o CPU. Vamos construir uma pista especial — a cabeça do Mario! A expectativa é grande enquanto espalhamos os portões pela sala. É uma corrida cheia de risadas e momentos incríveis, até que, no final, percebo que não registrei um portão novamente. O desânimo bate, mas todos se divertem.
No final das contas, mesmo com as dificuldades, a experiência foi incrível. Cada um ficou com suas posições, rindo e lembrando do dia. E, claro, ainda temos papel toalha para meses. Se você tiver a chance de fazer algo assim, vá em frente! É uma diversão garantida.
